‘Operação Amparo’ cumpre mais de 130 mandados; PCMG reforça combate à violência contra a mulher
Número de feminicídios no estado diminuiu 9,6% no primeiro semestre de 2025
Por Administrador
Publicado em 01/08/2025 14:27
Segurança

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) iniciou, nesta sexta-feira (1º/8), a Operação Amparo, como parte da campanha Agosto Lilás – Quebrar o Ciclo da Violência. A campanha visa intensificar ações de combate à violência contra a mulher no estado. “Foram cumpridos 47 mandados de prisão e 88 de busca e apreensão”, afirmou a delegada-geral da PCMG, Letícia Gamboge.

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De acordo com a delegada, também foram realizadas cerca de 600 visitas tranquilizadoras — medida que busca reforçar a proteção de vítimas que já estão sob medidas protetivas. Ela explicou que a operação faz parte de um esforço contínuo para combater todos os tipos de violência de gênero. “Trabalhamos de forma sistemática para responsabilizar os autores de violência contra a mulher”, afirmou.

Feminicídio tem queda de 9,6% em MG

Um dos dados destacados pela delegada é a redução no número de feminicídios no primeiro semestre de 2025. "No caso do crime de feminicídio, tivemos uma redução de 9,64%, comparando ao mesmo período do ano de 2024", afirmou.

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De acordo com a delegada, o resultado é atribuído à maior conscientização das mulheres para denunciarem seus agressores e às ações efetivas da polícia. “Se deve tanto à conscientização das mulheres, no sentido de denunciar qualquer forma de violência que venham a sofrer, como também à ação efetiva da polícia, com a responsabilização desses agressores como forma de inibir a violência contra a mulher”, explicou.

Sobre a campanha Agosto Lilás, a delegada informou que, apesar da redução, é necessário que as ações continuem. “É muito importante que tenhamos essa consciência, não só por parte das mulheres, mas da sociedade como um todo: o silêncio mata. Quaisquer situações percebidas de violência contra a mulher devem ser denunciadas imediatamente”, destacou.

Uma das frentes de atuação, segundo a delegada, tem sido o fortalecimento do atendimento humanizado nas delegacias, com espaços específicos e atendimento multidisciplinar, incluindo psicólogos e assistentes sociais. “Temos investido em espaços específicos com atendimento multidisciplinar — com psicólogo, assistente social — para que essa mulher seja cada vez melhor acolhida. Também trabalhamos sob o viés da capacitação do nosso público interno e com cursos disponibilizados para o público em geral, a fim de que todos tenham consciência de quais atos constituem violência contra a mulher”, contou.

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Medidas protetivas: como agir em caso de descumprimento?

A delegada também orienta as vítimas sobre o que fazer em caso de descumprimento de medidas protetivas. “A mulher deve procurar a polícia imediatamente. Só assim é possível informar o ocorrido e permitir que a autoridade policial represente ao Judiciário pela prisão preventiva do infrator”, alertou.

A PCMG reforça que denúncias podem ser feitas anonimamente pelos canais oficiais, como o 190, 180, 197 ou diretamente nas delegacias especializadas.

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Foto: Divulgação/PCMG

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