Adílio lutava contra um câncer no pâncreas há anos e não resistiu ao avanço da doença
Morreu, nesta segunda-feira (5), aos 68 anos, Adílio, um dos maiores ídolos da história do Flamengo. Ele lutava contra um câncer no pâncreas e estava internado no Rio de Janeiro. Na última semana o quadro de saúde do ex-jogador piorou, e ele não resistiu à doença.
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"Um anjo rubro-negro que voa rumo à eternidade".
"As asas de um moleque sonhador o fizeram superar qualquer muro. Os campos da Gávea construíram amizades angelicais. Seus pés pareciam flutuar com a bola nos pés e foi assim que Adílio conquistou o mundo vestindo o Manto Sagrado. Seu sorriso, sua generosidade e sua bondade encantaram a quem o conheceu. O símbolo máximo do rubro-negrismo expresso no abraço infinito: comemorar gol de título com os braços rumo aos céus, dando jeito para cabermos milhões de nós na catarse de euforia, amor e paixão. Seus gols, dribles e comemorações marcaram para sempre a história do Mais Querido. Todo rubro-negro tem o privilégio de poder reverenciar o "Brown" como integrante da prateleira mais alta do nosso panteão. Hoje, nos despedimos do nosso Camisa 8, mas para nossa sorte, assim como o traçado do número eternizado, Adílio é infinito".
Adílio é o jogador que mais vestiu a camisa do Flamengo, com 615 partidas. Nascido em 15 de maio de 1956, Adílio de Oliveira Gonçalves estreou nos profissionais em 1975, quando tinha apenas 18 anos. Ele vestiu a camisa rubro-negra até 1987 e marcou 129 gols, tornando-se o 14º maior artilheiro do clube.
Além disso, ele conquistou dez títulos pelo clube: Campeonato Carioca em 1978, 1979, 1981 e 1986, os Brasileiros de 1980, 1982 e 1983 uma Libertadores e um Mundial de Clubes (ambos em 1981).
Foto: Paulo Reis/Flamengo
Panorama Pop com O Tempo/Esportes