Inflação volta a acelerar em fevereiro puxada pelo reajuste das mensalidades escolares
Economia
Publicado em 12/03/2024

A inflação oficial do país voltou a acelerar e ficou em 0,83% em fevereiro, informou nesta terça-feira (12) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) teve uma alta de 0,41 ponto percentual em relação a janeiro, quando variou 0,42%.

Esse é o maior patamar para o indicador desde fevereiro do ano passado, quando registrou 0,84%. Nos últimos 12 meses, o índice acumula alta de 4,50% — o teto da meta estabelecida pelo governo, que é de 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

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Reajustes escolares

O resultado deste mês foi influenciado pelo aumento de preços ligados à educação (4,98%). No grupo, a maior contribuição veio dos cursos regulares, com aumento de 6,13%. “Esse resultado se deve aos reajustes habitualmente praticados no início do ano letivo”, explica o gerente da pesquisa, André Almeida.

Contribuíram para este cenário as altas do ensino médio (8,51%), ensino fundamental (8,24%), pré-escola (8,05%) e creche (6,03%). Curso técnico (6,14%), ensino superior (3,81%) e pós-graduação (2,76%) também registraram altas.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em fevereiro. Depois da educação, destacam-se as altas de alimentação e bebidas (0,95%) e transportes (0,72%).

Comida mais cara

Na alimentação no domicílio, a alta foi de 1,12%, com influência dos aumentos de preços da cebola (7,37%), da batata-inglesa (6,79%), das frutas (3,74%), do arroz (3,69%) e do leite longa vida (3,49%). “Neste caso, houve influência do clima, por conta de temperaturas mais elevadas e um maior volume de chuvas”, afirma Almeida.

Já a alimentação fora do domicílio teve alta de 0,49%, acelerando em relação ao mês de janeiro, quando registrou variação de 0,25%. O subitem refeição teve alta de 0,67% em fevereiro.

Roupas e passagens aéreas mais baratas

Por outro lado, o grupo vestuário registrou queda no índice de fevereiro (-0,44%), com o recuo nas roupas masculinas e femininas (-0,53% e -0,63%, respectivamente).

Comida mais cara

Na alimentação no domicílio, a alta foi de 1,12%, com influência dos aumentos de preços da cebola (7,37%), da batata-inglesa (6,79%), das frutas (3,74%), do arroz (3,69%) e do leite longa vida (3,49%). “Neste caso, houve influência do clima, por conta de temperaturas mais elevadas e um maior volume de chuvas”, afirma Almeida.

Já a alimentação fora do domicílio teve alta de 0,49%, acelerando em relação ao mês de janeiro, quando registrou variação de 0,25%. O subitem refeição teve alta de 0,67% em fevereiro.

Roupas e passagens aéreas mais baratas

Por outro lado, o grupo vestuário registrou queda no índice de fevereiro (-0,44%), com o recuo nas roupas masculinas e femininas (-0,53% e -0,63%, respectivamente).

As passagens aéreas também apresentaram queda no mês (-10,65%). Em janeiro, este foi o subitem com maior impacto individual no índice (-15,24%). No ano passado, os bilhetes aéreos haviam puxado a inflação para cima, com alta de 47,24% entre janeiro e dezembro de 2023.

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Inflação por região

Quanto aos índices regionais, todas as áreas tiveram alta em fevereiro. A maior variação foi registrada em Aracaju (1,09%), por conta das altas da gasolina (10,45%). Moradores de São Luís, Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro também sentiram impacto mais forte dos preços em fevereiro, já que tiveram reajustes iguais ou acima da média brasileira.

Já o menor resultado foi registrado em Rio Branco (0,26%), por conta da queda nos preços da passagem aérea (-19,37%).

Foto: Ilustrativa

Panorama Pop com R7

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