Automedicação é contraindicada em casos de suspeita de dengue; alguns medicamentos oferecem risco
Saúde
Publicado em 14/02/2024

Brasil pode chegar a 4,2 milhões de casos de dengue em 2024. A estimativa é do Ministério da Saúde.

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Se o número se confirmar, será o mais alto patamar já registrado.

Para se ter uma ideia, no ano passado o Brasil foi o país com mais casos registrados no mundo, com um total de 1.658.816 de diagnósticos confirmados de dengue.

O nosso país é o primeiro a oferecer vacina contra a doença na rede pública. No entanto, não há doses suficientes para vacinação em massa; a farmacêutica que produz o imunizante não tem capacidade de fornecer o número de dose que seriam necessárias para isso, por isso, foi priorizada a imunização de jovens de 10 a 14 anos em cidades com mais de 100 mil habitantes e com alto volume de casos de dengue tipo 2.

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A dengue é uma doença viral e não há tratamento específico.

A orientação médica, em caso de suspeita de dengue, é que o paciente faça repouso e beba bastante líquido.

É fundamental procurar imediatamente um serviço de urgência em caso de sangramentos ou surgimento de pelo menos um sinal de alarme, como dor de barriga intensa e contínua, e vômitos.

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A automedicação não é recomendada. Alguns remédios oferecem risco ao paciente com dengue e, por isso, não contraindicados em caso de suspeita da doença, como corticoides e ácido acetilsalicílico, o AAS.

Foto: Ilustração

Panorama Pop com R2

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