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Polícia Civil prende professores que levavam drogas e eletrônicos para cadeia em Muriaé MG
Davam aulas para detentos e desempenhavam a função de ingressarem com drogas e equipamentos eletrônicos, do tipo smartwatch, na unidades prisionais
Por Administrador
Publicado em 19/09/2025 16:48
Muriaé

Policiais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes e do Núcleo de Inteligência da 4ª DRPC/Muriaé, desmantelaram na última quarta-feira (18/Set) o esquema de um grupo criminoso responsável por levar drogas e equipamentos eletrônicos para as unidades prisionais do Estado. Três pessoas foram presas em flagrante por tráfico de drogas e associação para o tráfico de drogas, entre elas dois professores.

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Segundo a Polícia Civil, na quarta-feira, um detento de 28 anos que cumpria pena no regime semiaberto foi preso em flagrante por tráfico de drogas, por manter em depósito grande quantidade de cocaína e maconha. As drogas foram localizadas onde ele fazia o trabalho externo e seriam fracionadas em porções unitárias para o comércio entre os detentos, servindo também para serem ingeridas ou introduzidas pelas visitantes antes de ingressarem nas unidades prisionais, onde seriam expelidas e entregues aos destinatários durante os encontros.

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Na ação desta sexta-feira (19/Set) foram presos em flagrante dois professores que lecionavam no sistema prisional. Eles desempenhavam a função de ingressarem com drogas e equipamentos eletrônicos, do tipo smartwatch, na unidade prisional. A ousada estratégia utilizada envolvia a colocação dos relógios no pulso dos colaboradores, que ingressavam normalmente na unidade como se os equipamentos fossem deles, a fim de não levantar suspeitas. Os relógios eram deixados com os detentos durante as aulas, repetindo-se a operação no dia seguinte.

Em relação à droga, o material era embalado em sacos plásticos e máquinas a vácuo e acondicionado em embalagens próprias de chá, como se fossem o produto original. Com isso, passavam despercebidos pelo sistema de detecção.

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Estima-se que, nos últimos quatro meses, o esquema criminoso tenha movimentado mais de R$ 200 mil.

O delegado Tayrony Espíndola, responsável pela investigação, comentou. “De fato, se trata de um esquema bem sofisticado e articulado, com a arregimentação de profissionais que têm livre acesso à unidade, que se valiam desta condição para ingressar com os materiais ilícitos sem levantar suspeitas”.

Os presos nas duas etapas da operação foram encaminhados ao presídio local e se encontram à disposição da Justiça.

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Foto: Divulgação/PCMG

Panorama Pop com Rádio Muriaé

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