Padrasto é suspeito de jogar enteado pela janela de prédio em Minas
Criança foi encontrada em estado de choque após queda e contou que o padrasto a segurava na janela; família tinha acabado de se mudar para o apartamento
Por Administrador
Publicado em 11/05/2025 18:34
Polícia

Um menino de quatro anos de idade caiu da janela do quinto andar de um prédio em Patos de Minas, no Alto Paranaíba, nesse sábado (10/5), e sobreviveu. O padrasto da criança, um homem de 25 anos, foi preso em flagrante sob suspeita de ter jogado o enteado pela janela.

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Segundo a Polícia Militar (PM), testemunhas ouviram gritos vindo do apartamento momentos antes da queda. Uma vizinha contou que viu o homem segurando a criança do lado de fora da janela, antes de a queda acontecer.

O menino foi encontrado consciente, em estado de choque, com uma escoriação leve no queixo. Ele foi socorrido pelo Samu e levado ao Hospital Regional de Patos de Minas. Ainda no colo da mãe, o menino disse que “o mano”, apelido do padrasto, o havia jogado.

De acordo com o boletim de ocorrência, a criança também relatou que o padrasto lhe perguntou: “Você quer pular da janela?”, ao que ele respondeu que não. Apesar disso, o homem teria o segurado do lado de fora da janela.

A mãe da criança contou à polícia que estava tomando banho quando ouviu os gritos do filho. Disse ainda que o companheiro havia consumido bebida alcoólica e fumado maconha ao longo do dia, e que faz uso "ocasional de cocaína".

Ela relatou ainda que o namorado costumava fazer “brincadeiras de mau gosto” com a criança. Após a queda, o suspeito fugiu com o celular da mulher, mas foi contido por vizinhos até a chegada da polícia. Ele foi preso em flagrante.

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O casal havia se mudado para o apartamento no bairro Ipanema poucas horas antes do crime. O homem alegou que apenas brincava com o enteado, mostrando a vista da janela, e que a queda foi acidental. Disse ainda que considera o menino como um filho.

O caso foi encaminhado à Polícia Civil, que investiga a versão apresentada e analisa os depoimentos de testemunhas, da mãe, do suspeito e da própria criança, prestados a um delegado da Polícia Civil de forma on-line.

Foto: Divulgação/PMMG

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