Uma operação da Polícia Civil apreendeu, na madrugada desta terça-feira (6 de maio), mais de 230 quilos de drogas em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. Parte da droga localizada pelos agentes eram barras de cocaína pura que traziam um selo com a marca com o nome "Bratva", termo popular na Rússia que faz referência à máfia ou ao crime organizado.
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Segundo a instituição policial, foram apreendidos 200 quilos de crack e mais de 30 kg de cocaína pura que seriam destinados ao abastecimento de pontos de tráfico de drogas na capital mineira e outros estados do Sudeste. A droga, que seria originária da Bolívia, foi avaliada em R$ 12 milhões.
A apreensão - considerada uma das maiores do ano - foi promovida pela 3ª Delegacia Especializada de Combate ao Narcotráfico (Decna) e é fruto de uma investigação que durou cerca de sete meses. Parte da droga estava escondida em um fundo falso de um veículo, enquanto o restante estava escondido em um armário da casa do suspeito.
"Foi uma investigação que conseguiu interceptar essa carga vinda da Bolívia, com parada em São Paulo, e que seria distribuída em Belo Horizonte, região metropolitana e outros estados. É um trabalho que não só retira a droga de circulação, mas vai também aprofundar no aspecto financeiro da organização criminosa para reprimir suas atividades ilícitas", destacou o delegado Rodrigo Bustamante, chefe do Denarc.
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Suspeito não tinha antecedentes
Ainda conforme o delegado, o homem de 25 anos preso na operação escancara uma nova estratégia das organizações criminosas, que estariam buscando pessoas sem antecedentes criminais para atuar no tráfico de drogas.
“O perfil do preso reflete a nova estratégia das organizações criminosas, que buscam indivíduos sem antecedentes criminais para atuar no transporte e armazenamento”, pontuou Bustamante.
Para além da droga, foram apreendidos três veículos e um celular. As investigações da Polícia Civil continuam com o objetivo de identificar outros envolvidos e desarticular a rede de distribuição de entorpecentes.
Foto: Divulgação/PCMG
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