A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) investiga a denúncia de um estupro coletivo feito por uma psicóloga, de 31 anos, em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira. Segundo a vítima, o crime teria sido cometido por cinco homens, com idades entre 33 e 48 anos. O caso ocorreu na última segunda-feira (7 de abril), e ninguém foi preso.
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De acordo com o boletim de ocorrência, registrado pela Polícia Militar (PMMG), o crime ocorreu no apartamento da vítima, para onde ela foi levada após participar de uma festa em uma casa noturna da cidade. A mulher e outras duas amigas haviam consumido bebidas alcóolicas e, sem condições de dirigir, aceitaram carona de um fotógrafo que havia se oferecido para levá-las para a casa.
Ainda segundo o documento policial, durante o caminho para a residência, a vítima ligou para um amigo dizendo que não se sentia bem. O homem foi até o apartamento dela, encontrou com o fotógrafo e agradeceu pela ajuda. Em seguida, o amigo da vítima solicitou um carro do serviço de caronas por aplicativo para levar o homem até a casa noturna onde ele estava.
O amigo da psicóloga, conforme o boletim de ocorrência, colocou a mulher e uma amiga dela para descansar em um dos quartos do apartamento, e levou a outra para a casa dela. Pouco tempo depois, a psicóloga ligou para a polícia informando que havia sido estuprada por cinco homens. Os militares verificaram as câmeras de segurança do condomínio e verificaram que o fotógrafo havia retornado em um outro veículo ao apartamento da vítima.
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As imagens, de acordo com o documento policial, mostram o homem acompanhado de quatro vigilantes do condomínio. O fotógrafo pulou o muro para acessar a casa, enquanto um dos vigilantes entrou na residência com o auxílio de uma escada. Os outros três homens conseguiram acessar o local pela porta da frente. Ainda segundo o boletim de ocorrência, eles permaneceram cerca de duas horas no imóvel.
Após o relato aos policiais, a vítima foi levada ao Hospital de Pronto Socorro de Juiz de Fora. Uma médica confirmou que a mulher teve relações sexuais recentemente. O caso foi encaminhado para a Polícia Civil, que investiga a denúncia feita pela mulher. "A delegada do caso instaurou inquérito para apurar o fato, expediu mandados de intimação e requereu exame pericial. As investigações prosseguem", disse a PCMG em nota.
Foto: Divulgação/PCMG
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