Piscina, jacuzzi e até um mirante particular. Assim era a "mansão" de um homem de 34 anos que é apontado como um dos líderes da Organização Terrorista Arara (OTA), localizada no meio da Vila Nossa Senhora de Fátima, no Aglomerado da Serra, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. Na casa, que foi alvo de uma operação da Polícia Militar (PM) nesta terça-feira (25 de março), foram apreendidas duas pistolas, sendo uma delas banhada a ouro.
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Conhecido como "Galo", o dono da casa de luxo, apontado como o "Patrão do Pó" da organização criminosa, tinha 11 câmeras de segurança instaladas no entorno do imóvel, supostamente para monitorar a chegada da polícia. O tenente Felippe Siqueira, do Gepar do 22º Batalhão da PM, detalha que a operação é uma continuidade de outra ação, deflagrada no início do ano, quando um fuzil calibre .762 foi apreendido no aglomerado.
"Foi cumprido um mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça na casa desse indivíduo que é apontado como chefe dessa organização. A casa, onde encontramos essas duas armas, chama atenção por ser de luxo, muito grande, com uma área de festa, piscina aquecida, jacuzzi. O imóvel pega uns quatro lotes, sendo que o suspeito construiu um mirante para poder tirar foto da cidade. Isso no meio da comunidade, algo que a gente vê normalmente no Rio de Janeiro", detalha o militar.
Além das armas, uma grande quantidade de munições e dinheiro também foram apreendidos no imóvel. O dono da "mansão" também seria proprietário de uma grande quadra, na mesma rua, que ele aluga para realização de eventos dentro da comunidade. "Ele (traficante" é um rapaz discreto no meio do aglomerado, mas ele gerencia toda essa organização criminosa e ostenta bastante nas redes sociais. Nos vídeos que ele posta, está sempre ostentando", completa o tenente Siqueira.
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Ainda de acordo com a PM, a investigação continua para que, no futuro, o criminoso e outros integrantes da organização, possam ser presos pelos crimes. Na hora da operação, ninguém foi encontrado na mansão, sendo que as buscas foram acompanhadas por familiares do suspeito.
Foto: José Vítor Camilo/O Tempo
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