PCMG investiga denúncias de abuso contra médico da Grande BH; ele segue foragido
Minas
Publicado em 13/04/2024

Profissional foi acusado de masturbar paciente durante consulta em Santa Luzia

Continua após a publicidade

 

Está na mira da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) o médico de 37 anos que foi acusado de importunar sexualmente um paciente durante consulta na UPA São Benedito, em Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte. A instituição confirmou, neste sábado (13 de abril), que investiga ao menos mais outro abuso que o profissional teria cometido no ano passado. Os investigadores também ficam abertos a receberem novas denúncias ligadas ao homem nas delegacias.

O médico foi flagrado por uma faxineira da Upa tocando as partes íntimas do paciente, de 22 anos, e insinuando movimentos de masturbação. Uma fala que chama atenção é que, quando questionado pelo jovem, o profissional teria respondido que aquilo era um “método normal usado por ele”. De acordo com a Polícia Civil, o médico teria cometido o mesmo crime em 2023, este que também foi investigado e levou a um mandado de prisão contra o suspeito.

Desde janeiro deste ano, o médico atua na Upa de Santa Luzia mesmo estando foragido da Justiça. Isso pode estar ligado à fuga imediata após o flagrante no consultório com o paciente. A PCMG afirmou que “as forças de segurança estão empenhadas em localizar o suspeito”, que continua sumido. “Em relação à ocorrência de 2023, tão logo seja possível, as informações serão divulgadas”, disse.

Continua após a publicidade

Médico é terceirizado

A Prefeitura de Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte, questionou a empresa parceira responsável pela contratação do médico acusado de importunar sexualmente um paciente na UPA São Benedito nessa sexta-feira (12 de abril). O Executivo pediu explicações sobre critérios de seleção e fiscalização de condutas dos contratados. O profissional de saúde é foragido da Justiça de Belo Horizonte desde 31 de janeiro.

Segundo a administração municipal, como o médico não tem vínculo empregatício com a prefeitura, não cabe ao Executivo aplicar ações corretivas ao profissional. A empresa contratada, no entanto, deverá responder sobre a denúncia de importunação sexual contra o empregado. “A contratada já foi provocada na perspectiva de prestar esclarecimentos imediatos acerca da contratação dos funcionários, bem como de detalhar sobre o controle e fiscalização das condições de habilitação profissional dos mesmos”, informou a prefeitura de Santa Luzia.

Foto: UPA São Benedito — Reprodução/Google StreetView

Panorama Pop com O Tempo

Comentários
Comentário enviado com sucesso!