Segundo a Federação Brasileira de Bancos, quadrilhas estão usando vírus para adulterar dados na hora da impressão, como valor e a conta onde o dinheiro será depositado
Pagar as contas com o “Pix copia e cola” no aplicativo do banco, sem imprimir os boletos, pode evitar que as pessoas caiam em golpes. Isto porque muitas quadrilhas usam um vírus para adulterar os dados na hora da impressão, como valor e a conta na qual o dinheiro será depositado. O alerta foi feito pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
Segundo a entidade, outra recomendação é solicitar que o emissor mande o arquivo no formato PDF, bem mais difícil de ser adulterado. Outra dica é manter sempre um antivírus atualizado.
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"Muitas quadrilhas usam vírus para adulterar os boletos na hora da impressão. Ele muda os dados do boleto, como valor e a conta na qual o dinheiro será depositado, e entra em ação quando a pessoa imprime o boleto. Para evitar ser vítima desse tipo de golpe, a recomendação é solicitar que o emissor mande o arquivo no formato PDF, bem mais difícil de ser adulterado, e manter sempre um antivírus atualizado", afirma a Febraban em seu site.
Conferir os dados do banco emissor do boleto também pode impedir que a pessoa caia no golpe do falso boleto. Diversos golpistas cometem pequenos deslizes, que podem ser identificados com facilidade.
Um exemplo é a colocação, no documento, de uma logomarca diferente da instituição financeira que emitiu o título. Para verificar se está tudo certo, basta conferir se os três primeiros números do código de barras correspondem ao número do banco que aparece no boleto.
Uso do DDA (Débito Direto Autorizado)
Uma das formas de evitar pagar boletos falsos é aderir ao DDA (Débito Direto Autorizado). Ao se cadastrar, o cliente receberá a versão eletrônica de todos os boletos emitidos em nome dele.
Como o serviço pega as informações direto da Plataforma Centralizada de Recebíveis, sistema criado em 2018 pela Febraban em parceria com os bancos para registro de títulos de cobrança dentro das normas exigidas pelo Banco Central, não há o risco de o documento ser fraudado por um golpista se fazendo passar por uma loja ou empresa prestadora de serviço.
Para aderir ao DDA, o consumidor deve fazer o registro como “pagador eletrônico” na instituição financeira em que tem conta, e, caso haja cobrança em seu nome, a ferramenta permite ao cliente receber o boleto de forma eletrônica, o que facilita o reconhecimento da dívida e, após este reconhecimento, autorizar o débito para o pagamento. O cadastro também pode ser feito pelos canais eletrônicos.
Importante deixar claro que o DDA é um serviço diferente do débito automático. Ao aderir ao Débito Direto Autorizado, o cliente autoriza o banco a notificá-lo sempre que um boleto é emitido em seu nome e disponibiliza o documento para pagamento, mas não realiza a operação.
No débito automático, o consumidor autoriza a instituição a pagar o título na data de vencimento.
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Números de pagamentos com boletos no Brasil
O boleto bancário é um dos meios mais usados pelos brasileiros para pagamentos de contas de consumo como escolas, academias, condomínios, planos de saúde, consórcios, financiamentos, cartões de crédito, entre outros.
Só no ano passado foram 4,2 bilhões de transações com boletos, totalizando R$ 5,8 trilhões.
Foto: Fred Magno / O Tempo
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