Estrangeiras são presas em Minas por tráfico de ovos de arara em extinção
Polícia
Publicado em 03/02/2024

Intenção da dupla era embarcar no Aeroporto de Guarulhos, de onde iriam, inicialmente, à Europa. Prisão aconteceu nesta sexta-feira (2/2) em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce

Duas mulheres estrangeiras, que não tiveram as nacionalidades informadas, foram presas nesta sexta-feira (2/2) em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, por tráfico de ovos de araras-azuis-de-lear. O destino deles era o mercado ilegal na Europa e Ásia.

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A Polícia Federal (PF) descobriu que a dupla estava na região endêmica da espécie ameaçada de extinção e iniciou o monitoramento, que resultou nas prisões realizadas nesta tarde. A intenção das mulheres era embarcar no Aeroporto de Guarulhos, de onde iriam, inicialmente, à Europa.

A operação contou com apoio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), da Bahia.

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Conforme as autoridades, os ovos eram coletados no interior da Bahia, em área de unidade de conservação federal, com ajuda de moradores locais.

Conforme dados do Instituto Arara Azul, a espécie é encontrada, mais precisamente, na Reserva Ecológica do Raso da Catarina e na Reserva Biológica de Canudos, situadas no Norte da Bahia.

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Tratam-se de aves que costumam se reunir para pernoitar. Ao amanhecer, elas saem dos dormitórios para áreas de alimentação, retornando no fim da tarde. Durante os horários mais quentes do dia, permanecem pousadas em árvores com interações sociais.

Geralmente, alimentam-se de sementes de palmeira licuri (Syagrus coronata), flores de sizal (Agave sp), frutos de pinhão (Jatropha pohliana) e Spondias tuberosa. E quando a escassez de alimento é grande, as araras se alimentam de milho plantado pela população local.

Foto: Divulgação/Polícia Federal

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