Informação foi confirmada à TV Integração nesta sexta (28) pela Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Em nota, Sejusp disse que não iria se manifestar sobre o assunto. Manifestação ocorreu na noite de quinta-feira (27).
Trinta presos foram transferidos após protesto de familiares em frente a penitenciárias de Juiz de Fora. A informação foi confirmada à TV Integração nesta sexta-feira (28) pela Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
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Em nota, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp) disse que, por motivo de segurança, não seriam fornecidos detalhes sobre a medida. “As transferências de presos fazem parte da rotina de gestão prisional”, complementou a pasta.
Na noite de quinta-feira (27), famílias dos detentos se reuniram e pediram por melhoria na qualidade da comida, aumento no horário das visitas e também a ampliação dos itens que eles podem levar, entre outras questões.
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Ainda de acordo com a Sejusp, parte dos presos das penitenciárias Professor Ariosvaldo Campos Pires e José Edson Cavalieri está em greve de fome desde a manhã de quarta-feira (26). Além do protesto fora das unidades, nas celas houve registro de queima de pedaços de colchões.
“A intenção da comissão, de várias outras também, pois não estamos sozinhos, de ir para lá foi exatamente essa. Coibir qualquer tipo de violência e violação aos direitos de familiares, pois a maioria que estava lá era mulheres e crianças”, disse Cristina Guerra, presidente de Direitos Humanos da OAB.
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Em nota, enviada na noite de quinta-feira, a Sejusp afirmou que “as reivindicações, até o momento, vão afetar importantes questões para a segurança, como diminuição das revistas” e que, portanto, “não há previsão de quem sejam adotadas nas unidades prisionais”.
A Comissão de Direitos Humanos da OAB também questiona as oito mortes registradas em Juiz de Fora nas penitenciárias.
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“A situação das organizações criminosas presentes no sistema, deixam dúvidas se essas mortes aconteceram por autoextermínios. São oito mortes, três são sendo investigadas. Até a data de 23 de junho, quando fizemos a pesquisa, outras 5 não haviam sido investigadas. Os familiares também não conseguem esse acesso”, explicou Michelle Leal, integrante da comissão.
Foto: Felipe Alberto/G1
Panorama Pop com G1 Zona da Mata